segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Cafésia

Ah...
quando eu digo que estou morto, é que estou vivendo.
quando eu digo que estou lúcido, é que estou enlouquecendo
e quando eu digo que estou louco, é que eu estou amando.

É assim que termino estes versos lindos.
Com café à mesa borrando poemos findos.
E o café das lavouras...
Ah, estes me enlouquecem quando eu digo que vivo.
Ah, estes me abstraem quando eu digo que gozo.
Ah, estes suspendem quando digo que amo.

Estes me engolem quando eu bebo do nosso café nestas manhãs de segunda...
manhãs de segunda cujo sol não quer se esconder de nós.

Nenhum comentário:

Postar um comentário