Não sou sua arte.
Não sou seus julgamentos.
Não sou seu corresponde de guerra.
Não sou seus textos.
Sou só sim serenidade.
Sou sombra, sou do sopro.
Sou sêmen, sou sensações
Sou seu, somente. Sou sua.
E quando eu abro minhas pernas,
eu abro para você minha vida.
E quando você entra no meio delas,
eu sou esse jorro chamado luxúria.
Gaste, pois, um pouco da minha serenidade.
Seduza minha sombra, consuma esse sopro.
Deixe que meu sêmen suje sua face.
Seja meu; saberá como ser somente minha.
Eu sou essa arte.
Sou julgamentos.
Eu faço minha própria guerra.
Sou meus textos.
Sou esse putanheiro que chama qualquer felicidade de gozo. E portanto gozo.

Adorei! Muito bom!
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